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Mostrando postagens de maio, 2014

RIO DE JANEIRO, AV. PRINCESA ISABEL, 1961

Mais uma postagem sobre a famosa avenida carioca Princesa Isabel. Desta vez é uma foto que parece escaneada de um jornal, e que estimamos o ano para 1961, extraído do acervo de André Decourt. Nela se observa um local para construção de um edifício, já no lado de Copacabana e visto no canto inferior esquerdo. Também se notam alguns ônibus passando pelo entorno da avenida, e um lotação que entra na avenida, vindo da Av. Atlântica, do lado de Copacabana.

RIO DE JANEIRO, AV. PRINCESA ISABEL, 1970

Esta foto, do acervo de Luiz D, mostra a famosa avenida que fica na divisa entre Leme e Copacabana e que dá no Túnel Novo, que na verdade são dois túneis, o Engenheiro Coelho Cintra, que liga Botafogo a Copacabana, e o Engenheiro Marques Porto, que faz o sentido inverso. A foto data de 1970, e nota-se, à esquerda, um ônibus da CIRB do ano então corrente. A empresa, no entanto, existe até hoje, a Amigos Unidos, que ampliou bastante sua área de atuação. A empresa limitava sua área ao trecho entre São Conrado e Leme e Botafogo, tendo sido, durante anos, uma empresa restrita à Zona Sul. Falindo a Colúmbia, em 1987, assumiu algumas linhas do sentido Zona Sul X Centro, e criou a linha 177 Praça Mauá / São Conrado, aproveitando apenas o código de uma linha extinta da Real, a antiga 177 Praça da Harmonia / Mourisco (Praça da Harmonia é a atual Praça Cel. Assunção, na Zona Portuária, e Mourisco ficava em Botafogo). Vale lembrar, que mesmo esse código 177 da extinta linha correspondia ao sis

FLORIANÓPOLIS EM 1952

Esta foto mostra o famoso mercado municipal da capital catarinense, junto a uma rua onde existiram pontos de ônibus. À esquerda da foto, vemos uma parte que foi aterrada e nela se encontra o terminal de ônibus Rita Maria, onde se estacionam linhas rodoviárias estaduais e interestaduais.

RIO DE JANEIRO, VIADUTO AUGUSTO FREDERICO SCHMIDT

Augusto Frederico Schmidt (1906-1965) foi um famoso poeta e empresário brasileiro. Escreveu discursos para o amigo Juscelino Kubitschek, este como Presidente da República. Conservador, apoiou a organização IPES (fachada de instituto cujo perfil ideológico corresponde, hoje, ao PSDB e à parte moderada da grande mídia - como Isto É e o Grupo Bandeirantes), apoiou também o golpe de 1964, mas depois, em seus últimos meses de vida, passou a fazer críticas ao regime ditatorial. Criou também um padrão inovador de supermercado, que vale para os nossos dias, através da rede Disco, fundada pelo poeta e hoje extinta. Mas eu pude acompanhar parte da trajetória da Disco, nos anos 70 e 80. Cerca de três anos após seu falecimento, já estavam em andamento as obras de construção de um viaduto que ligasse a Lagoa a Copacabana, passando pelo Cantagalo. O viaduto ganhou o nome do poeta e foi inaugurado por volta de 1969. A foto, de 1968, aqui faz parte do acervo de Luiz D.

RIO DE JANEIRO, AV. RIO BRANCO, EM 1949

Esta foto, do acervo de Flávio Mendonça (Flávio Rio), mostra a famosa avenida carioca, que liga a Zona Portuária à Glória, é de 1919. Nota-se a presença de canteiros na avenida e que o logradouro contava com duas mãos em seu tráfego. Os canteiros foram removidos anos depois, em 1950, e então a avenida passou a ter uma mão, no sentido Glória - Praça Mauá, inverso do atual. Normalmente, a Av. Rio Branco atualmente só possui duas mãos no trecho entre a Praça Mauá e a esquina da Rua Dom Gerardo, de onde vêm os ônibus provenientes da Rua Primeiro de Março. No entanto, essa regra foi suspensa, pois nos últimos tempos a Rio Branco opera com duas mãos em boa parte de seu entorno, já que o Rio de Janeiro desativou as avenidas da Zona Portuária ao Aeroporto Santos Dumont por conta da demolição gradual do Viaduto da Perimetral.

ÔNIBUS DE CURITIBA, EM 1974

Foi aí que começou, em 22 de setembro de 1974, o sistema integrado dos ônibus de Curitiba (PR). Os ônibus que começaram a servir o primeiro ramal do sistema, o Eixo Norte-Sul, foram do modelo Veneza Expresso, da Marcopolo. A terceira foto, colorida, é um pouco mais atual, do início dos anos 80 (talvez 1981), em que, ao lado do Veneza Expresso, aparece outro modelo da Marcopolo, San Remo. Deve-se admitir que esse sistema, ultrapassado em muitos aspectos, ainda é lançado como "novidade" em várias capitais do país e segue uma lógica que, para o transporte coletivo e para a mobilidade urbana, equivale ao projeto político da ditadura militar, da qual seu idealizador, Jaime Lerner (ver segunda foto), prefeito "biônico" (nomeado pelos generais) de Curitiba, é um de seus "filhos" civis.

CARROCERIA J. FÉLIX, DE FORTALEZA

Esta raridade de foto corresponde a um ônibus com estrutura de madeira, produzido pela indústria cearense Organização J. Félix, sediada na capital. Não há crédito da empresa, e aparentemente a foto data apenas dos anos 50. Tudo indica, todavia, que a foto seja de 1959, devido ao padrão do ônibus corresponder a essa época. A foto é do Memorial Fotográfico de Transporte Coletivo de Passageiros do Ceará, publicada também no Museu da NTU. A foto foi restaurada por mim, pois na fonte da NTU ela apresentava rachaduras e pontos.

RECIFE

Cartão postal da capital pernambucana de 07 de março de 1956. Note os trolebuses da cidade e a surpreendente qualidade das cores para a época. A presença de uma Kombi, na direita inferior da foto, indica que a Volkswagen já fazia sucesso através dos veículos importados comercializados em representantes brasileiras.

ENCHENTE EM BOTAFOGO

O ano de 1966 foi terrível para os cariocas, com o começo de uma tempestade de verão que causou danos humanos e materiais. Mas o trágico episódio traz fotos sem dúvida interessantes. Na revista Cruzeiro, apareceu uma foto da Praça da Bandeira, com um ônibus da extinta Cabuçu (não confundir com a Cabussu gonçalense) que servia a linha 254 Madureira / Praça XV (hoje da Acari, que no entanto também existia na época). Numa edição do jornal O Globo em 1988 mostra uma foto da Av. Francisco Bicalho, com um ônibus da Braso Lisboa da linha 474 Jacaré / Jardim de Alah. Aqui a foto mostra apenas um lotação, mas não deixa de ser uma crônica fotográfica das tempestades de verão que atormentam o Grande Rio, desde os tempos em que o Rio era Distrito Federal e depois Guanabara.

CAMPINA GRANDE EM 1960

Agora vamos para o Nordeste. Essa foto de 1960 mostra a Rua Maciel Pinheiro, na famosa cidade paraibana, uma das principais do Estado. Notem o caráter interiorano, típico de núcleos urbanos em áreas rurais antigas.

COPACABANA EM 1958

Essa foto mostra a Praça Serzedelo Correia, em Copacabana, no então Distrito Federal, em 1958. Junto à praça, tem-se a igreja de Nossa Senhora de Copacabana, que foi o núcleo original do famoso bairro carioca, em si uma cidade dentro da Cidade Maravilhosa, com seus muitos prédios e lojas. Na esquerda, nota-se dois ônibus - um deles parece ser um lotação - na Av. N. Sra. de Copacabana, esquina com a Rua Hilário de Gouveia, no sentido que vai em direção ao leme. Na direita, um cartaz de campanha política dava o tom daqueles idos de 1958, com candidatos a senador e deputado.

COESA

Vamos recordar aqui os tempos em que a Coesa tinha a Marcopolo II rodoviária, destinada a fretamento, nos seus primeiros tempos de existência. A empresa de São Gonçalo (RJ) atualmente voltou às origens, se especializando na ligação do rodo gonçalense ao município do Rio de Janeiro, devido a uma troca de linhas com o Grupo Mauá. Atualmente a empresa opera com ônibus do tipo interurbano, com ar condicionado, que operam nas mesmas linhas dos veículos urbanos convencionais. Fotos extraídas da CIA de Ônibus.

ABC

Nos anos 70, os ônibus de Niterói e cidades próximas também testaram ônibus executivos, como na cidade do Rio de Janeiro, que havia extinguido o Estado da Guanabara e passou a cuidar do resto do Estado do Rio de Janeiro. Considera-se a região de Niterói, além da cidade propriamente dita, as cidades de São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Rio Bonito. Embora estas duas últimas sejam oficialmente da Região dos Lagos, o comportamento dessas cidades se assemelha muito ao que vemos, por exemplo, nos bairros oceânicos niteroienses ou no rodo gonçalense. Nessa época, destacam-se os executivos municipais da Pendotiba de Niterói, e os da ABC e Galo Branco em São Gonçalo, além das tradicionais Rio Ita, então sediada em Itaperuna, e 1001, niteroiense, e a Nossa Senhora do Amparo, de Maricá. Recentemente, atribuiu-se uma foto de um ônibus de uma empresa de fretamento catarinense, por coincidência chamada Miramar, à homônima de Niterói, mas felizmente houve um esclarecimento maior, afinal a Expresso Mi

CAMURUJIPE

Tradicional empresa sediada em Salvador (Bahia) também teve o belo modelo Marcopolo III. Esta foto é de 1990 (há um Ciferal Padron Alvorada 89 Volvo, da Ogunja, no canto esquerdo da foto), devido à concepção visual, que durou de 1981 a 1990. Mas o modelo certamente data dos anos 70, foi lançado em 1974 e no caso é provavel que o ônibus pertença ao lote de 1977. Foto de César Brustolin.

TINGUÁ

Se os busófilos de hoje se impressionam com os trabalhos de Álvaro Gonzalez, premiado com o projeto visual adotado recentemente pela Auto Ônibus Brasília, de Niterói (RJ), esse talento não é de hoje. Nos anos 70, Moacir Ramos foi um busófilo que fazia desenhos para ônibus, e isso bem antes de haver Internet, quando basta um Photoshop ou Photo Paint para bolar desenhos para ônibus. Antigamente era tudo nos lápis, no hidrocor, mas pelo menos a paixão em bolar um belo desenho não muda. Moacir foi responsável por esse maravilhoso desenho da Tinguá - empresa da Baixada Fluminense que existe até hoje e faz até linhas para a Barra da Tijuca - da foto, com o não menos belo modelo da Metropolitana, Ipanema II (pelos faróis grandes, o anterior tinha faróis menores), lamentavelmente o último modelo da encarroçadora, que bem que poderia ser ressuscitada pela Induscar. Moacir também fez, nos anos 80, o mais belo desenho que a Expresso Miramar, de Niterói, teve, com uma fascinante combinação ent

BRASO LISBOA

Nesta montagem reconstitutiva, a Empresa de Transportes Braso Lisboa - que no momento está proibida de exibir sua identidade visual nas linhas municipais - aparece em Copacabana, na linha 472 Triagem / Leme, passando pelo pequeno trecho do bairro que consta no seu itinerário. O modelo é CAIO Jaraguá 1966.

1001

Esta foto, do acervo de Itamar Lopes da Silva, mostra um carro das Carrocerias Metropolitana, modelo urbano de 1965, em foto de época posterior, provavelmente 1974, da Auto Viação 1001.

ORIENTAL

Esta é uma foto antiga, mostrando um ônibus da CAIO Bela Vista I, que eu, na infância, chamava de "CAIO do Trapézio", por causa do formato do gradeado na máscara. A foto foi extraída do Toffobus, data provavelmente de 1973 e a linha 398 foi servida pela empresa até alguns anos atrás, quando a Pégaso, hoje um tanto castigada pela farda sufocante, assumiu a linha.

CRUZEIRO DO SUL

Recordamos um ônibus da década de 60 da empresa Cruzeiro do Sul, tradicional no ramo de fretamento no Estado do Rio de Janeiro. Apesar de sediada na Cidade Maravilhosa, a empresa agora ingressa no transporte coletivo por linhas regulares, sendo responsável pelas linhas que ligam São João do Meriti e Nilópolis - ambas passando por Mesquita - para a Barra da Tijuca, seguindo o tronco Baixada-Barra pela Av. Brasil e pela Av. Gov. Carlos Lacerda (Linha Amarela).

NITERÓI: CANTO DO RIO, EM 1965

Essa foto, extraída do blog Chega Junto, mostra a Praia de Icaraí, em Niterói, tirada no Canto do Rio, nas proximidades da Rua Mariz e Barros, que não é vista na foto. Nessa rótula de retorno passam os ônibus das linhas 43 e 49, da Auto Lotação Ingá. A foto é de 1965. Há um "bicudinho" na esquerda da foto, da empresa estatal Serve. No centro da foto, ao longe, aparece um ônibus da Metropolitana modelo 1961 mas de um lote posterior (talvez 1963 ou 1964). Alguém pode dizer, sobre o ônibus da Metropolitana, era de que empresa?

RIO DE JANEIRO, EM 1961

Esta foto, do acervo de Rodrigo Mattar, do blogue A Mil Por Hora, mostra a Av. Graça Aranha, no Castelo, Rio de Janeiro, em 1961, com o sentido invertido ao do atual, embora seja época de obras como as de hoje, ironicamente, para destruir o que se construía então, a etapa do Viaduto da Perimetral sobre a Av. Alfred Agache. Na época a Av. Graça Aranha servia de escoamento do tráfego que normalmente percorreu a Av. Alfred Agache, com as mudanças de trânsito caóticas, mas não tanto quanto as de hoje. No primeiro plano, se veem ônibus da Viação Leopoldina, na esquerda da foto, e um ônibus Camões da Viação Tarumã, que fez história na época.

MUTUAPIRA

Conforme dados fornecidos pelo busófilo Antônio Sousa Guedes, esse ônibus é da extinta empresa Coletivos Mutuapira, de São Gonçalo. Focalizada no Terminal Norte de Niterói, em 1965, na hoje Avenida Visconde do Rio Branco, a empresa serviu a linha que conhecemos hoje como 516M Mutuapira / Niterói, que do final dos anos 60 até 1984 foi operada pela empresa Cabussu, e, desse ano até hoje, passou a ser operada pela empresa Rio Ita (já existente em 1965, mas sediada em Itaperuna). A foto é de Augusto Antônio dos Santos, do site Ponto de Ônibus.

SANTO ANTÔNIO

Essas montagens reconstitutivas mostram a empresa niteroiense Santo Antônio, primeiro, com um carro da Ciferal modelo 1971 (lote de 1975) com motor traseiro, que circulou nos anos 70, e com um modelo da Metropolitana Ipanema II, que ficou em sua frota entre os anos 70 e início dos 80. A Santo Antônio viveu nos anos 80 momentos semelhantes aos da Feital, quando não conseguia renovar sua frota, que envelhecia. E olha que a empresa não foi encampada pelo governo Brizola, que chegou a abocanhar empresas conceituadas como a Real Auto Ônibus. No entanto, a Santo Antônio - então detentora de duas linhas, 34 (Viçoso Jardim-Centro) e 45 (Cubango-Centro) e com pouco mais de trinta carros - se recuperou a partir de 1988 (quando recebeu carros da Ciferal Padron Alvorada II, encomendados em 1987), quando passou a renovar constantemente a frota, às vezes vendendo semi-novos como os da Mercedes-Benz O-371 para a Miramar, em 1991. O crescimento da empresa, a princípio, foi financiado pelo Grupo

FORD 1929

Essa foto, tirada por mim num posto de gasolina entre a Rua Dr. Paulo César e a Av. Roberto Silveira, no entorno de Icaraí indo para o Centro, mostra um carro Ford 1929 lindo e muito bem conservado. Boa sorte ao seu proprietário que mantém essa relíquia, não apenas por hobby mas como uma referência histórica de um modelo que marcou uma fase da história do automóvel.

RÁPIDO BRASIL

A foto, de 1966 e do acervo de Augusto Antônio dos Santos, mostra a empresa Rápido Brasil, da região de Santos (SP). Curiosamente, a empresa é homônima à de outra cidade portuária, Campos (RJ), e ambas as empresas estão em atividade até hoje.

TERESÓPOLIS COM METROPOLITANA ELDORADO

Foto de 1960 usada em um anúncio publicitário. Trata-se do lançamento do exótico modelo Metropolitana Eldorado, que tinha versões rodoviária e urbana, que estranhou muitas pessoas na época. Um anúncio foi publicado na revista Manchete daquela época. A empresa é a nossa conhecida Viação Teresópolis, da cidade homônima da região serrana fluminense, até hoje na ativa. As Carrocerias Metropolitana são uma indústria antiga, mas bem que poderia ser ressuscitada pela Induscar, dona da marca CAIO (que absorveu a Metropolitana nos anos 70).

ALMIRANTE

Antiga empresa carioca, ela aparece aqui em foto de 1967, mas com um modelo da Cermava 1964, escaneada pelo busólogo Sidney Júnior, do CIA de Ônibus.

MAGELI

Ainda do acervo de Sydney Júnior, vemos um ônibus da empresa Mageli, de São João do Meriti, com o modelo Ciferal Leme (que eu, na infância, chamava de "Ciferal Puro"). A empresa hoje está bem, mas infelizmente adotou uma nova estampa que ameaça extinguir sua identidade visual, assim que todos os carros forem repintados. A nova estampa transformou a Mageli numa clone da Flores, de cujo grupo empresarial a Mageli faz parte.

REAL

Essa foto provavelmente é de 1962 e eu vi um postal à venda com este registro que mostra, em primeiro plano, um ônibus da Real Auto Ônibus - então conhecida como Lotação Real - das Carrocerias Metropolitana modelo 1960.

RIO DE JANEIRO: PALÁCIO CAPANEMA, EM 1957

Essa foto imponente, do acervo da Editora Abril, mostra o antigo prédio do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, no ano de 1957. Hoje o edifício se chama Palácio Gustavo Capanema. É uma foto tirada à noite, valorizando a iluminação do edifício, hoje em reformas e tombado pelo IPHAN. Ele fica no entorno do bairro do Castelo, entre a Rua Araújo Porto Alegre e a Av. Graça Aranha.