Na revista O Cruzeiro de 24 de novembro de 1962, houve uma reportagem sobre lotações de ônibus feita por Ubiratan de Lemos, que em dupla com o fotógrafo Mário de Moraes ganhou o Prêmio Esso pela reportagem "Uma tragédia brasileira - os paus-de-arara", publicada na revista O Cruzeiro de 22 de outubro de 1955.
Nessa reportagem, Ubiratan de Lemos pega pesado nos lotações, com base nos diversos casos trágicos em que muitos desses veículos, desgovernados, provocam várias vítimas, feridas ou fatais. Nessa época, se discutia o transporte coletivo carioca, e os lotações, que eram caminhões de tamanho médio com "cabine" tipo ônibus, eram as vans daquela época.
O sistema de ônibus tinha pouquíssimas linhas, embora com uma quantidade razoável de empresas - algumas delas existem até hoje, como Real, Braso Lisboa, Ideal e Paranapuan - , e essas linhas tinham numeração confusa. Quase não havia linhas locais, ou seja, ligando bairros próximos, missão que acabou sendo dos lotações.
Com as discussões, o governador da Guanabara, jornalista Carlos Lacerda, lançou um plano de estudo para reformular o transporte coletivo carioca. Todas as linhas foram renumeradas (apenas a 10 Mauá/Fátima, manteve a numeração original) e vários lotações se transformaram em empresas, das quais muitas existem até hoje: Alpha, Verdun, Pégaso, Matias, Acari.
A foto em questão é uma das publicadas na reportagem de O Cruzeiro. Ela aparecia indecifrada no site Ônibus X, do sumido Omar Motta. Mostra uma foto da Av. Beira-Mar, na Glória, em 1962, com um ônibus contrastando, à esquerda, com dois lotações que aparecem na direita. O ônibus era da extinta empresa Elite - que eu (Alexandre Figueiredo) cheguei a ver nos anos 70 e início dos 80 - e o lotação que aparece na frente explorava um ramal até hoje inédito em linhas de ônibus regulares, que é o de ligação entre Lins de Vasconcelos e a Lagoa Rodrigo de Freitas.
O trecho da foto com o ônibus da Elite foi publicado na Cia. de Ônibus.
Nessa reportagem, Ubiratan de Lemos pega pesado nos lotações, com base nos diversos casos trágicos em que muitos desses veículos, desgovernados, provocam várias vítimas, feridas ou fatais. Nessa época, se discutia o transporte coletivo carioca, e os lotações, que eram caminhões de tamanho médio com "cabine" tipo ônibus, eram as vans daquela época.
O sistema de ônibus tinha pouquíssimas linhas, embora com uma quantidade razoável de empresas - algumas delas existem até hoje, como Real, Braso Lisboa, Ideal e Paranapuan - , e essas linhas tinham numeração confusa. Quase não havia linhas locais, ou seja, ligando bairros próximos, missão que acabou sendo dos lotações.
Com as discussões, o governador da Guanabara, jornalista Carlos Lacerda, lançou um plano de estudo para reformular o transporte coletivo carioca. Todas as linhas foram renumeradas (apenas a 10 Mauá/Fátima, manteve a numeração original) e vários lotações se transformaram em empresas, das quais muitas existem até hoje: Alpha, Verdun, Pégaso, Matias, Acari.
A foto em questão é uma das publicadas na reportagem de O Cruzeiro. Ela aparecia indecifrada no site Ônibus X, do sumido Omar Motta. Mostra uma foto da Av. Beira-Mar, na Glória, em 1962, com um ônibus contrastando, à esquerda, com dois lotações que aparecem na direita. O ônibus era da extinta empresa Elite - que eu (Alexandre Figueiredo) cheguei a ver nos anos 70 e início dos 80 - e o lotação que aparece na frente explorava um ramal até hoje inédito em linhas de ônibus regulares, que é o de ligação entre Lins de Vasconcelos e a Lagoa Rodrigo de Freitas.
O trecho da foto com o ônibus da Elite foi publicado na Cia. de Ônibus.
Comentários
Postar um comentário