Essa relíquia faz parte de uma série de fotos em tecnologia Autochrome, feita com amido de batata, e mostra o Rio de Janeiro em um inacreditável registro de 1909, mostrando a vista aérea da Baía da Guanabara, tendo em primeiro plano o bairro da Glória e, ao fundo, a cidade de Niterói.
A foto é da coleção do Museu Albert Khan, em Paris, cujo nome remete ao banqueiro que admirava essa tecnologia, lançada pelos irmãos Lumière - os mesmos pioneiros do cinematógrafo, que hoje conhecemos como cinema - , e vale aqui descrever o texto do pesquisador Alberto de Sampaio, que publicou esta e outras fotos:
"Uma chapa de vidro sobreposta de fécula de batata tingidas de laranja, verde e violeta – uma aproximação das três cores primárias – era inserida na câmera, ficando à frente da chapa com a emulsão em preto e branco. Ao fotografar determinada cena, as informações de cores eram retidas nas partículas de batata e o resto da cena era capturada normalmente em preto e branco. Após o processo de revelação, ao sobrepor ambas as chapas de vidro e iluminando-as por trás, era possível ver uma fotografia colorida.
O processo autochrome assim como a fotografia em preto e branco, também era lento. O tempo de exposição era longo e as pessoas tinham que ficar paradas para evitar um borrão na imagem. Mas o autochrome teve um efeito estético incomum: a foto tinha uma atmosfera nebulosa, parecendo uma pintura".
A foto é da coleção do Museu Albert Khan, em Paris, cujo nome remete ao banqueiro que admirava essa tecnologia, lançada pelos irmãos Lumière - os mesmos pioneiros do cinematógrafo, que hoje conhecemos como cinema - , e vale aqui descrever o texto do pesquisador Alberto de Sampaio, que publicou esta e outras fotos:
"Uma chapa de vidro sobreposta de fécula de batata tingidas de laranja, verde e violeta – uma aproximação das três cores primárias – era inserida na câmera, ficando à frente da chapa com a emulsão em preto e branco. Ao fotografar determinada cena, as informações de cores eram retidas nas partículas de batata e o resto da cena era capturada normalmente em preto e branco. Após o processo de revelação, ao sobrepor ambas as chapas de vidro e iluminando-as por trás, era possível ver uma fotografia colorida.
O processo autochrome assim como a fotografia em preto e branco, também era lento. O tempo de exposição era longo e as pessoas tinham que ficar paradas para evitar um borrão na imagem. Mas o autochrome teve um efeito estético incomum: a foto tinha uma atmosfera nebulosa, parecendo uma pintura".
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