Há algum aspecto estranho nesta foto, pelo fato do ônibus monobloco O-321 da Mercedes-Benz, ligando o Castelo ao Leme, pois o ônibus, que estava recebendo passageiros em embarque, está sem a "capelinha", como se chama a plaqueta colocada sobre a dianteira do ônibus, geralmente mostrando o número da linha. A foto é de 1962.
O ônibus parece não ter chapa, o que poderia sugerir um veículo em teste. Há uma hipótese do ônibus estar a serviço da Transportes Acre. Há uma outra hipótese de um ônibus ser particular e estar em serviço de reforço durante uma greve de ônibus.
Em todo caso, não existe um registro de linhas de ônibus cariocas com esse ramal, se levarmos em conta o arquivo mais recente em relação ao ano da foto que está disponível na Internet, o levantamento de linhas feito por Joaquim Ferreira dos Santos no livro Feliz 1958.
Segundo o pesquisador Marcelo Prazs, o mistério é resolvido pela hipótese do ônibus ter sido da empresa Planeta (ou Satélite), de Brasília, que diante da estatização dos ônibus de Brasília, na época, tentou operar na já ex-capital do país, daí a ausência de "capelinha". Isso num sistema de ônibus que se reestruturava então, com as empresas surgindo a partir de lotações.
Todavia, a experiência da empresa brasiliense durou pouco, devido ao protesto movido pelas empresas municipais que começaram a ser regulamentadas, o que teve sua pertinência e justiça, diante daquela situação.
O ônibus parece não ter chapa, o que poderia sugerir um veículo em teste. Há uma hipótese do ônibus estar a serviço da Transportes Acre. Há uma outra hipótese de um ônibus ser particular e estar em serviço de reforço durante uma greve de ônibus.
Em todo caso, não existe um registro de linhas de ônibus cariocas com esse ramal, se levarmos em conta o arquivo mais recente em relação ao ano da foto que está disponível na Internet, o levantamento de linhas feito por Joaquim Ferreira dos Santos no livro Feliz 1958.
Segundo o pesquisador Marcelo Prazs, o mistério é resolvido pela hipótese do ônibus ter sido da empresa Planeta (ou Satélite), de Brasília, que diante da estatização dos ônibus de Brasília, na época, tentou operar na já ex-capital do país, daí a ausência de "capelinha". Isso num sistema de ônibus que se reestruturava então, com as empresas surgindo a partir de lotações.
Todavia, a experiência da empresa brasiliense durou pouco, devido ao protesto movido pelas empresas municipais que começaram a ser regulamentadas, o que teve sua pertinência e justiça, diante daquela situação.
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