Conforme lembra um artigo na revista Caros Amigos deste mês, um dos mais belos e históricos prédios do Rio de Janeiro foi demolido por um motivo fútil vindo do próprio presidente, o general Ernesto Geisel. Sorte que não estamos na ditadura, se alguém fizesse essa denúncia, seria preso imediatamente.
Mas o fato, verídico, pode ser denunciado hoje, depois do grande estrago feito com a demolição do Palácio Monroe. Ele foi construído em 1903 nos EUA, celebrando a aquisição do Estado da Luisiana, antes pertencente à França, ocorrida 100 anos antes. Totalmente montado em estrutura metálica, pôde ser construído e desmontado para depois ser reconstruído no Brasil.
Situado no final da Rua do Passeio, esquina com a Av. Rio Branco, ele se destacava no começo do entorno do Aterro do Flamengo. Seu engenheiro foi Francisco Marcelino da Sousa Aguiar, sobrenome homenageado por um hospital. O nome do palácio foi em homenagem a James Monroe, que presidiu os EUA na ocasião da aquisição da Luisiana e criador da Doutrina Monroe.
O imponente prédio, a princípio, foi destinado a grandes solenidades na antiga capital federal, mas depois passou a ser a sede do Senado Federal, tendo sido palco de uma movimentada vida política de parte do Poder Legislativo nacional.
Mas eis que o general Geisel, relembrando um fato passado, quando o filho de Francisco Marcelino, Rafael da Sousa Aguiar, foi promovido general antes do artífice da ditadura militar, resolveu satisfazer seu ciúme, se vingando do fato, mandando demolir o prédio histórico, que já havia sido tombado como patrimônio estadual.
A desculpa era de que o prédio atrapalhava as obras do metrô carioca, então em andamento, e a campanha pela demolição do Palácio Monroe, apesar de ser uma ideia desastrosa para a memória da cidade, ganhou apoio das Organizações Globo, amiga dos militares.
Só que a desculpa técnica era desnecessária, porque os engenheiros alteraram perfeitamente a rota do metrô, assim como o projeto da Estação Cinelândia, de modo que não era preciso mexer com a estrutura do Palácio Monroe, que poderia ter sido mantido em pé até hoje.
No entanto, o prédio foi demolido e hoje há apenas um estacionamento. E tudo isso por causa de um ciúme bobo. Aqui mostramos uma foto com o Palácio Monroe junto a obras do metrô, em 1976, ano do seu desaparecimento.
Mas o fato, verídico, pode ser denunciado hoje, depois do grande estrago feito com a demolição do Palácio Monroe. Ele foi construído em 1903 nos EUA, celebrando a aquisição do Estado da Luisiana, antes pertencente à França, ocorrida 100 anos antes. Totalmente montado em estrutura metálica, pôde ser construído e desmontado para depois ser reconstruído no Brasil.
Situado no final da Rua do Passeio, esquina com a Av. Rio Branco, ele se destacava no começo do entorno do Aterro do Flamengo. Seu engenheiro foi Francisco Marcelino da Sousa Aguiar, sobrenome homenageado por um hospital. O nome do palácio foi em homenagem a James Monroe, que presidiu os EUA na ocasião da aquisição da Luisiana e criador da Doutrina Monroe.
O imponente prédio, a princípio, foi destinado a grandes solenidades na antiga capital federal, mas depois passou a ser a sede do Senado Federal, tendo sido palco de uma movimentada vida política de parte do Poder Legislativo nacional.
Mas eis que o general Geisel, relembrando um fato passado, quando o filho de Francisco Marcelino, Rafael da Sousa Aguiar, foi promovido general antes do artífice da ditadura militar, resolveu satisfazer seu ciúme, se vingando do fato, mandando demolir o prédio histórico, que já havia sido tombado como patrimônio estadual.
A desculpa era de que o prédio atrapalhava as obras do metrô carioca, então em andamento, e a campanha pela demolição do Palácio Monroe, apesar de ser uma ideia desastrosa para a memória da cidade, ganhou apoio das Organizações Globo, amiga dos militares.
Só que a desculpa técnica era desnecessária, porque os engenheiros alteraram perfeitamente a rota do metrô, assim como o projeto da Estação Cinelândia, de modo que não era preciso mexer com a estrutura do Palácio Monroe, que poderia ter sido mantido em pé até hoje.
No entanto, o prédio foi demolido e hoje há apenas um estacionamento. E tudo isso por causa de um ciúme bobo. Aqui mostramos uma foto com o Palácio Monroe junto a obras do metrô, em 1976, ano do seu desaparecimento.
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